Escravidão negra
O governo imperial brasileiro relutava em cumprir os acordos, leis e tratados firmados com a Inglaterra, país cujos interesses econômicos a levaram a defesa da extinção do tráfico de escravos para aumentar seu mercado consumidor. Em 1850 o Brasil cedeu as pressões dos ingleses promulgando a Lei Eusébio de Queir que levou a extinção definitiva do tráfico.A proibição do tráfico negreiro levaria inevitavelmente ao fim o trabalho escravo. Mas a classe dominante adiou o quando pôde a abolição da escravidão no país. Para solucionar o problema da crescente escassez de mão de obra, os fazendeiros recorreram inicialmente ao tráfico interno de escravos, comprando-os de regiões economicamente decadentes.
Quando o problema da falta de mão de obra escrava agravou-se, os prósperos fazendeiros paulistas colocaram em prática uma política de incentivo à imigração de colonos, que passaram a trabalhar sob regime assalariado. O Brasil seria um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão, em 1888.
Leis que acabaram com a escravidão
A Lei do Ventre Livre, de 28 de setembro de 1871, tornou livres filhos de escravos nascidos a partir daquela data, embora ficassem sob a tutela de seus senhores até os 21 anos.
A segunda foi a Leis dos Sexagenários, que libertou os escravos com mais de 65 anos e foi promulgada no dia 28 de setembro de 1885. Porém, eram poucos os que chegavam a esta idade, por causa das péssimas condições de vida.
A mais importante, no entanto, foi a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, filha de D. Pedro II, no dia 13 de maio de 1888 e que acabou, finalmente, com a escravidão no Brasil.
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